Caneta Bic

             Quem nunca usou uma caneta Bic? Quase metade da população Brasileira já chegou a pelo menos pegar uma! mas ninguém sabia que cada caneta tem tinta suficiente para escrever entre 2 e 3 quilômetros que (dá para fazer um traço do começo ao fim da Avenida Paulista, em São Paulo). Não importa a cor da caneta. A única diferença entre a preta e a azul,  são os corantes: carbono para preto, ferro para azul. Os pigmentos são adicionados a um solvente – água ou óleo – e essa mistura molha a esfera na ponta da caneta, que gira e passa a tinta para o papel. Daí o nome “esferográfica”.

          É em forma de hexágono para não cair nunca da mesa. No meio do corpo da Caneta há um furo, que mantém a pressão atmosférica dentro da caneta igual à de fora. Assim, a pressão ajuda a empurrar a tinta para a ponta. Por causa desse design, a Bic virou até peça do acervo de design do Museu de Arte Moderna de Nova York.

           A primeira caneta esferográfica que escrevia em papel surgiu em 1938, em Budapeste.

Marcel Bich, funcionário de uma fábrica de canetas-tinteiro na França, soube da novidade. E lançou sua versão em 1950. Fez tanto sucesso que acabou comprando a Birô, a rival de Budapeste, em 1957.
           A bolinha da ponta da caneta, que passa tinta para o papel, é de carbureto de tungstênio, metal usado em balas de revólver e 4 vezes mais resistente do que o aço. Já o corpo da caneta é mais inofensivo, de poliestireno e polipropileno, plásticos usados em copos descartáveis.

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