Quando foi lançado em 2009, o jogo foi considerado por muitos como uma cópia de InFamous – jogo lançado exclusivamente para PS3. Entretanto, diante da data apertada entre os lançamentos, não haveria tempo hábil para que a Activision plagiasse o jogo. Mesmo assim, é difícil não fazer uma comparação com o jogo da Sony.
Isso deve-se ao fato de que ambos os jogos possuem um mundo aberto e uma proposta bem parecida: um herói com habilidade extraordinárias em meio a um mundo que beira o caos, graças à contaminação de sua população. A grande diferença é que em InFamous, o jogador opta por traçar um caminho do bem ou do mal graças às suas atitudes ao longo do enredo. Já em Prototype, o anti-herói precisa sobreviver e encontrar respostas, sem se importar muito com as vidas inocentes em jogo.
Porém, InFamous sempre levou uma vantagem em relação a gráficos e jogabilidade, principalmente com a sua sequência lançada em 2011. Com isso, a Activision apertou o freio e por duas vezes atrasou o lançamento de Prototype 2. Mas a espera valeu a pena, pois o jogo mostrou-se bem melhor do que a versão anterior.
A campanha principal de Prototype 2 conta a história de James Heller, um soldado americano que retorna do Iraque e se depara com a sua família assassinada por Alex Mercer - o protagonista do primeiro jogo. Enquanto isso, novamente um vírus mutante contamina Nova Iorque, transformando os habitantes em monstros mortais. Cabe a Heller investigar a contaminação e ir em busca de vingança.
Durante todo o modo Campanha, o enredo se desenrola de uma forma admirável, que chega a surpreender em alguns momentos. Com isso, Prototype 2 torna-se um daqueles games que vale a pena acompanhar cada diálogo e animação para entender como a história se desenvolve de forma brilhante.
As missões secundárias continuam presentes, e em um número maior. Porém, elas podem ser completadas depois de terminar o jogo, entretanto, completá-las durante a campanha é fundamental para que seu personagem adquira pontos de experiência e assim evolua suas habilidades.
Gráficos evoluídos
Os gráficos de Prototype 2 tiveram um verdadeiro salto em comparação com a versão anterior. Dessa vez, deparamos com cenários mais coloridos, personagens mais caracterizados e menos serrilhados nos ambientes do jogo. Sinal de que a demora para lançar o jogo surtiu efeito.
O personagem principal também mostra-se bem definido, principalmente na hora de utilizar suas habilidades, como a garra e a espada. Com isso, as cenas da transformação tornam-se mais empolgantes e dividem as atenções com a boa jogabilidade apresentada no jogo. Até Alex, o herói do primeiro jogo - que se tornou o grande vilão do segundo - ganhou uma melhoria e um tom mais macabro.
Outro elemento que melhorou bastante foi em relação a cenas com muitos elementos na tela. No primeiro jogo isso acarretava em uma queda brusca de frames, o que gerava travamentos irritantes. Dessa vez não há problemas desse tipo e o jogo roda bem suave, porém longe de ser 60 fps.
Jogabilidade melhorou, mas ainda não agrada
Comparada com a versão anterior, Prototype 2 evoluiu muito a sua jogabilidade. O sistema de evolução continua sendo executada de uma forma bem agradável, cabendo ao jogador decidir qual atributo deve ser evoluído ou qual habilidade deve ser aprimorada.
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As armas do jogo também evoluíram. Graças aos poderes adquiridos, James transforma seu braço em lâminas afiadas, bolas de ferro que esmagam tudo ao seu redor e até em um chicote no mesmo estilo Kratos (de God of War). O jogador pode escolher a sua preferida e evolui-la com os pontos adquiridos.
Já a movimentação do personagem continua repleta de bugs. O mais grave reflete na hora em que James precisa fugir de uma perseguição, em que tentar se esconder de seus inimigos é uma tarefa árdua graças a falhas na hora de escalar paredes. Em outras palavras, em alguns momentos o personagem esbarra em pedaços da construção que o impedem de escalar o local, com isso perde-se um tempo precioso na hora de despistar seus oponentes.
O sistema de mira também é bem artificial e divide opiniões, uma vez que, com um vasto leque de habilidades, por quê James recorreria a lança-mísseis ou fuzis para destruir veículos de guerra cujo um poderoso soco pode acabar com tudo?
Conclusão
Prototype 2 mostra que a franquia evoluiu e ainda continua batendo de frente com seu “rival” InFamous. Com gráficos melhorados e um enredo digno de um longa metragem, o jogo é recomendado para os fãs de ação em mundo aberto repleto de missões secundárias. Pena que alguns bugs na jogabilidade assombram o título desde a sua versão anterior.
fonte:Techtudo
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