Distribuidora: 505 Games (distribuído no Brasil pela NC Games) Plataformas: Xbox 360
Michael Phelps Push the Limit (Foto: Divulgação)
Que tal praticar um dos esportes mais saudáveis sem precisar cair na piscina e se molhar? Essa é a intenção de Michael Phelps Push the Limit, um jogo que simula provas de natação utilizando o sensor de movimentos da Microsoft, o Kinect. Confira:
Nadando sem se molhar
Se pararmos para analisar, são poucas as modalidades que alguma produtora não tenha tentado levar para o mundo dos games. E nesse pequeno número está a natação. Não é difícil entender o motivo, afinal, diante de esportes tão complexos e estratégicos, quem iria se interessar por um jogo cujo intuito é
apenas nadar para chegar na frente de seus adversários?
Mas a 505 Games mudou esse conceito com Michael Phelps Push the Limit, um jogo de natação para Kinect, cujo objetivo é fazer com que o jogador simule os movimentos das provas aquáticas na frente do sensor. E para atrair ainda mais jogadores, o fenômeno das piscinas Michael Phelps é o grande garoto propaganda do game que leva o seu nome.
A ideia é bem interessante e – assim como a maioria dos games para Kinect – o jogo diverte e cria uma brincadeira mais sadia do que ficar sentado e jogando pelos joysticks. Entretanto, fica longe de ser um simulador da modalidade. Isso deve-se aos diversos bugs e limitações ao longo de todo o jogo.
Michael Phelps Push the Limit (Foto: Divulgação)
Libere o Cesar Cielo que existe em você
O jogo conta com um modo Carreira que mescla eventos e modalidades. Em uma espécie de organograma, provas são separadas e mesclam com treinamento específicos. Por exemplo, em determinado momento é preciso competir em uma modalidade nado crowl, em seguida uma bateria de exercícios para que depois o jogador encare uma disputa de nado costas.
Ainda sobre o modo carreira, é possível personalizar o seu nadador, mas a variedade de opções esbarra em uma imensa limitação. Assim, não estranhe se o seu personagem for idêntico ao desenvolvido por um outro amigo.
E assim como em grande parte dos jogos para Kinect, Michael Phelps: Push the Limit não possui uma modalidade online. O jogo conta apenas com um modo multiplayer local em tela dividida, o que não diverte tanto, porque o espaço de visualização torna-se bem limitado com dois jogadores.
Michael Phelps Push the Limit (Foto: Divulgação)A jogabilidade de Michael Phelps: Push the Limit deixa muito a desejar. Por mais interessante que seja reproduzir as braçadas na frente do sensor, não é difícil enjoar com a pouca variedade do jogo. Em outras palavras, seu objetivo sempre será “nadar” mais rápido e pronto.
Mas não pense que para isso basta apenas movimentar rapidamente os seus braços. Pelo contrário, a ideia do jogo é que você reproduza perfeitamente o movimento, com isso, a melhor tática é se concentrar no movimento de uma braçada perfeita. Não adianta tentar roubar, pois mesmo com uma captação de movimentos que ainda deixa a desejar, pelo menos nesse aspecto Michael Phelps Push the Limit é bem rigoroso.
A apresentação das modalidades da natação merece elogios. Os tipos de nado – como Crowl, Costa, Borboleta – estão presentes e seguem a rigorosidade citada acima. Entretanto, não é difícil se confundir com os movimentos, mas nada que muita pratica não resolva.
Michael Phelps Push the Limit (Foto: Divulgação)
Visual empolgante
A ambientação do jogo é o grande ponto alto. Ao invés de recorrer a arenas aquáticas para mostrar as competições, Michael Phelps: Push the Limit cria cenários inusitados e que empolgam os jogadores. O maior exemplo é a piscina coberta localizada no alto de um arranha-céu com direito a uma tempestade com muitos raios do lado de fora.
Os menus também se apresentam de uma forma simples e prática, fazendo com que o jogador não fique perdido nas opções. Convenhamos que os poucos modos de jogo também facilitam essa navegação.
Os personagens também são bem convincentes e parecem muito com atletas da vida real. Como Michael Phelps é o grande garoto propaganda do game, não é de se estranhar tamanho realismo de seu personagem representado no jogo. E para completar, a movimentação dentro d’água também mantém o realismo e empolga os jogadores.
Michael Phelps Push the Limit (Foto: Divulgação)
Conclusão
Michael Phelps: Push the Limit inova ao apresentar um jogo de um esporte que recebe pouquíssimas versões para games. A ideia de colocar o jogador “nadando” frente ao Kinect poderia ter sido melhor elaborada, já que a mesma esbarra em um mar de bugs e limitações que nem os belos gráficos conseguem maquiar.
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Obrigado pelo comentário a DL Rush Games Agradece